A
segunda causa de mortalidade do mundo advém do uso de produtos derivados do
fumo, ocasionando um em cada dez óbitos registrados entre adultos, perdendo
somente, em números de mortes, para a hipertensão.
Durante
a campanha deste ano, realizada no Dia mundial Sem Tabaco, foi exposta a
interferência da Indústria do Tabaco para minar os esforços no controle da
substância, como a tentativa de acabar com as campanhas de advertências
sanitárias nas embalagens de cigarro. As empresas tem processado países, baseando
seu argumento em tratados bilaterais de investimentos, que alegam que as
imagens e os dizeres das embalagens ferem o direito de utilizar marcas
legalmente registradas. Outra tentativa de interferência também é observada na
busca por parte da indústria do tabaco em acabar com as leis que proíbem o fumo
em locais públicos fechados.
O
fumo é considerado pela OMS uma das principais causas preveníveis de morte em
todo o mundo. Apesar de poder ser evitada, o cenário traçado pelo órgão é de
epidemia global, uma vez que o tabaco mata quase 6 milhões de pessoas todos os
anos, dentre esses mais de 600 mil fumantes passivos.
Esses
dados são preocupantes. Se medidas não forem tomadas o tabaco irá matar mais de
8 milhões de pessoas ao ano até 2030, sendo mais de 80% em países de baixa e
média renda.
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