Cientistas
afirmam que antes da depressão dar as caras o quadro depressivo tende a emergir
na forma dos mais diversos tipos de dor no corpo, fenômeno eminentemente
bioquímico, uma vez que os circuitos que a depressão ativa são íntimos de
regiões do sistema nervoso, inclusive o autônomo, que comanda os funcionamento
dos órgãos. Por isso, dor de barriga, nas têmporas e nas costas podem ser os
primeiros sinais da depressão.
O
grande causador da depressão é o mau funcionamento da serotonina, noradrenalina
e dopamina, trio de neurotransmissores que regulam o humor. Esses
neurotransmissores circulariam com menos eficiência entre os neurônios de um
deprimido, o que dificultaria a transmissão das mensagens químicas e
prejudicaria diversas áreas, inclusive a inibição de dores.
O
sistema imunológico também é afetado, o que faz com que uma pessoa deprimida
tenha de três a quatro vezes mais chances de adoecer. Além disso, as alterações
no sono são as que causam mais prejuízo, já que a ausência de serotonina
atrapalha o adormecer e todo o ciclo circadiano, ou seja, o relógio que regula
o funcionamento do organismo ao longo das 24 horas.
No
entanto, nem sempre melancolia é depressão. Por isso, a Assossiação Brasileira
de Familiares Amigos de Transtornos Afetivos (Abrata) e o Instituto Ibope
promovem na capital paulista uma pesquisa acerca da doença, afim de mapear a
prevalência da depressão na cidade.
A doença já ocupa o quarto lugar no ranking das causas globais de incapacidade e até 2020 espera-se que esteja na segunda posição.
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