De acordo com uma pesquisa feita nas universidades do Sul da Flórida e de Miami, nos Estados Unidos, consumir cafeína pode ajudar a reduzir as chances de idosos com comprometimento cognitivo leve a desenvolverem doença de Alzeheimer. Todos os participantes do estudo que beberam ao menos três xícaras de café ao dia foram acometidos pela doença durante o período de acompanhamento.
Esse resultado sugere que idosos que consomem mais cafeína não desenvolvem a doença de Alzheimer ou apresentam demência com um atraso substancial. Esse efeito protetor da cafeína mostrou-se eficaz em indivíduos mais velhos, com comprometimento cognitivo leve.
A pesquisa foi feita durante quatro anos, com 124 indivíduos de 65 a 88 anos. Foram analisados a capacidade cognitiva e os níveis de cafeína na corrente sanguínea de cada um.
A equipe observou que os níveis de cafeína medidos no início do estudo eram 51% menores no sangue das pessoas que tinham comprometimento cognitivo leve e desenvolveram Alzheimer ao longo dos quatro anos, do que no daquelas que tinham o comprometimento, mas não foram acometidas pela demência. Além disso, nenhum paciente do grupo que consumiu mais cafeína teve Alzheimer no período da pesquisa.
É preciso lembrar que o estudo não afirma que a cafeína elimina o Alzheimer, mas que pode reduzir as chances de sua ocorrência.
Entenda o que é Cognição:
Conjunto de processos mentais usados no pensamento, na percepção, na classificação, no reconhecimento, na memória, no juízo, na imaginação e na linguagem. O comprometimento cognitivo é uma das características da demência, assim como do Alzheimer.
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