Ter
medo de locais abertos, fechados ou altos e aranhas são alguns indícios de que você
pode ter ansiedade fóbica, doença que atinge cerca de 8% dos americanos.
Considerado como um estresse psicológico, a fobia também pode atingir a saúde
física das pessoas de acordo com o estudo Nurses
Health Study, que acompanhou 5.243 mulheres entre 42 e 69 anos.
De
acordo com o estudo a ansiedade fóbica pode levar ao envelhecimento precoce. Os
pesquisadores descobriram que as participantes com maior grau de fobia possuíam
marcadores biológicos correspondentes a pessoas seis anos mais velhas. Para
chegar a essa conclusão, foram observados especificamente os telômeros, ou
seja, as pontas protetoras dos cromossomos que impedem que a informação
genética seja perdida durante a divisão celular. Quando envelhecemos os
telômeros se encurtam naturalmente, e suspeita-se que esse encolhimento seja
resultado da exposição ao estresse oxidativo e a inflamações.
Assim,
os resultados da pesquisa demonstram uma conexão entre o estresse psicológico e
a ansiedade fóbica, no entanto, os cientistas destacam que não foram realizados
testes explícitos para verificar se a ansiedade provoca o encurtamento dos
telômeros.
As ansiedades fóbicas começam ainda na infância e são mais comuns nas mulheres, mas podem ser tratadas com terapia. Se for comprovado que as fobias derivam do encurtamento dos telômeros, talvez seja possível limitar o envelhecimento precoce e os riscos da doença.
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