Pelo
menos 120 pessoas morreram devido a gripe suína desde o início do ano, número
quatro vezes maior que o registrado em 2011, período em que foram registradas
27 mortes. Todavia o Ministério da Saúde ainda não considera o quadro como um
surto.
As
regiões mais afetadas são as do sul, que já somam 1.023 casos confirmados e 74
mortes, espalhadas por Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Só Santa
Catarina abriga 543 casos confirmados e 45 mortes.
O
Ministério da Saúde confirmou oficialmente que até 28 de junho ocorreram 790
casos e 85 mortes, entretanto, existe defasagem dos dados, uma vez que os
Estados demoram para enviar os dados, o que faz com que esses números sejam
atualizados semanalmente.
A
região sul tem recebido atenção especial, sendo autorizados o envio de 51 mil
caixas de medicamentos para o tratamento da doença para os estados do Sul e São
Paulo, medida preventiva que procura evitar que ocorra o desabastecimento do
medicamento utilizado para tratamento, o Tamiflu. Além disso, cerca de 1 milhão
de doses extras da vacina foram direcionadas a doentes crônicos.
O
aumento dos casos são esperados para essa época do ano, por causa da
temperatura e umidade, que facilitam a circulação do vírus. No entanto, essa
circulação varia de ano em ano, assim como o vírus que prevalece. Em 2011 o
vírus que mais circulou foi o influenza H3N2, por isso muitas pessoas ainda não
foram expostas ao vírus H1N1 (o da gripe suína).
A
proliferação da gripe suína também pode ter como causa o esquecimento da
população em procedimentos básicos, como evitar ambientes com aglomeração e
higienizar as mãos.
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