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Foto: 12º Dimensão. |
Cientistas
argentinos descobriram mecanismos associados ao
esquecimento, que podem auxiliar tratamentos contra a depressão
e doenças degenerativas, como o mal de Alzheimer. De acordo com a Agência Efe
isso só foi possível graças ao auxílio de computadores, que possibilitaram que
os pesquisadores do Instituto Universitário do Hospital Italiano de Buenos
Aires desenvolvessem um simulador do hipocampo.
O hipocampo é
uma região do cérebro responsável pela lembrança. A tecnologia desenvolvida
utilizou um modelo matemático, que ajudou a desenvolver um “chip”, que seria
implantado em pessoas com mal de Alzheimer, para ativar os processos da
memória, fazendo as funções do hipocampo.
Os
pesquisadores constataram que quando o hipocampo gera novos neurônios, as
memórias adquiridas recentemente são melhor relembradas, ao contrário das mais
antigas, que sofrem “interferências” dos novos neurônios. Por isso e sabendo
que os neurônios criados no hipocampo ajudam a aceitar a novidade, os
pesquisadores acreditam que a descoberta seja eficiente para casos de
depressão, em que se costuma administrar remédios que ajudam a criar novos
neurônios e, consequentemente, reter novas memórias e deslocar as velhas, que
são traumáticas.
Enquanto as
pesquisas avançam, o instituto universitário está construindo um robô com a
capacidade de simular o hipocampo. Agora é só aguardar as novas descobertas que
podem evitar o esquecimento! O que você acha disso?
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