Dependendo de como se encara os
acontecimentos da vida, tudo pode virar um estresse, em que o fato em si é
menos importante do que a maneira como ele é assimilado. A confusão começa na
hora de decidir lidar com o nervosismo, daí surgem os mitos. Certas práticas
que parecem esfriar a cabeça, podem piorar a situação. Veja alguns exemplos:
Falta de programação: acredita-se
que a palavra “relaxado” está associada a
indivíduos descontraídos, ou seja, liga-se negligência a calmaria. No
entanto, organizar-se, manter uma agenda de eventos, são medidas importantes
para manter a serenidade. É por meio
dessa organização que a pessoa se prepara para enfrentar o dia e suas surpresas
desagradáveis, tendo em mente, sempre, que é preciso flexibilidade.
Aqui vão algumas dicas para
evitar o estresse:
Medite: é considerada um dos
alívios mais imediatos contra a tensão. Todavia, tem seu valor somente para
quem a aprecia e se encaixa em seu perfil. Uma pessoa muito elétrica não se
dará bem com a prática, por exemplo.
Converse: discutir os problemas
auxilia a superar os traumas causado por eles, já que o próprio ato de falar
exige uma organização prévia do pensamento. Entretanto, remoer tópicos
desagradáveis podem fazer com que o indivíduo reviva o fato ocorrido novamente.
Por isso, os especialistas recomendam conversar com pessoas que sejam bons
ouvintes e que busquem apenas aprofundar o debate.
Não durma nervoso: cada vez mais
elementos interferem no equilíbrio do dia a dia. Se passar horas, que poderiam
ser de sono, pensando nos problemas a probabilidade de acordar estressado é
grande. Há estudos que relacionam um sono inadequado à secreção de hormônios
como o cortisol, hormônio ligado ao estresse. Traçar
um planejamento do que realizar ao amanhecer para solucionar a situação pode
ser uma solução.
Viva em família: seus familiares
acabam servindo como válvula de escape. Estudos comprovam que uma boa estrutura
em casa reduz a inquietação excessiva. A relação com os bichinhos de estimação
também entram aí. Na Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos,
pesquisadores observaram que, durante uma atividade aflitiva, voluntários
colocados ao lado do seu animal de estimação apresentavam a frequência cardíaca
e a pressão sanguínea mais controladas.
Respirar é preciso: Ao longo
da vida a respiração vai ficando
apressada. Por isso, usar e abusar do diafragma, músculo responsável por encher e esvaziar os
pulmões, ajuda a manter a paciência. Respirar
profundamente oxigena as células cerebrais e serve como elemento tranquilizador.
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