Em
nova pesquisa publicada no periódico Hepatology, foi concluído que
vacinar crianças menores de dois anos contra a Hepatite A garante
imunização por dez anos, mostrando que a transferência de
anticorpos da mãe não influencia a resposta imunológica à vacina.
Segundo
a OMS cerca de 1,4 milhão de casos da doença acontecem no mundo
todo ano. A doença afeta o fígado e é comum em regiões com más
condições sanitárias, o que faz com que a ingestão de comida e
água contaminadas pelo vírus seja mais comum.
Nos
últimos 20 anos os casos de Hepatite A nos Estados Unidos caíram
90%, somando cerca de 20 mil novos casos a cada ano, declínio
atribuído à vacinação rotineira de crianças entre 12 e 18 meses.
Assim, foi investigado pelos pesquisadores se os anticorpos da mãe
poderiam impactar na proteção da vacina. Para isso, avaliaram-se
crianças saudáveis com seis meses de idade, em que as mães foram
testadas para constatar os anticorpos da Hepatite A.
Foram
testadas 197 crianças, que se dividiram em três grupos: um de 6 a
18 meses, outro de 12 a 18 meses e outro de 15 a 21 meses de idade.
Os níveis de anticorpos foram medidos com um e com seis meses, sendo
acompanhados com três, cinco, sete e dez anos após a segunda dose
da vacina.
Concluiu-se
que após a segunda dose todos os grupos mostraram sinais de proteção
contra o grupo, proteção que permaneceu, na maioria deles, dez anos
após a segunda dose. Esse resultado reforça as diretrizes atuais
adotadas sobre a vacinação, que consistem em administrar duas doses
para todas as crianças a partir dos 12 meses.
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