Com o
aumento da classe C no país, a chamada nova classe média, a população passou a
ter maior poder de compra. Com dinheiro no bolso, o cidadão diversificou sua
dieta. No entanto, ao invés
de enriquecer seu dia a dia com alimentos saudáveis, os brasileiros passaram a
consumir alimentos industrializados, antes deixados de lado, devido ao seu
preço.
Para
mudar esse novo hábito, a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da
Síndrome Metabólica (Abeso) recomenda que seja feita uma campanha tanto
nos lares, quanto nas escolas, para alertar os cidadãos a evitar uma dieta com
excesso de gordura e açúcar. A boa notícia é que o clássico da culinária brasileira
continua presente na mesa das famílias, 69,1% ainda consomem feijão cinco ou
mais dias na semana, por exemplo.
O grau de
escolaridade também influencia na hora de escolher a dieta. Frutas e hortaliças
estão presentes no cardápio de 44,5% das pessoas com 12 anos de estudo ou mais,
percentual que cai para 27,5% entre quem estudou até oito anos.
Além
disso, dados indicam que o hábito alimentar do brasileiro não é um dos
melhores, já que apenas 30,9% consomem frutas e verduras cinco ou mais vezes
por semana. Os grandes vilões das mesas brasileiras são as carnes gordas,
consumidas por cerca de 34,6% dos entrevistados e os refrigerantes, consumidos
por 29,8%.
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