terça-feira, 29 de maio de 2012

Fique de boa


Dependendo de como se encara os acontecimentos da vida, tudo pode virar um estresse, em que o fato em si é menos importante do que a maneira como ele é assimilado. A confusão começa na hora de decidir lidar com o nervosismo, daí surgem os mitos. Certas práticas que parecem esfriar a cabeça, podem piorar a situação. Veja alguns exemplos:

Falta de programação: acredita-se que a palavra “relaxado” está associada a  indivíduos descontraídos, ou seja, liga-se negligência a calmaria. No entanto, organizar-se, manter uma agenda de eventos, são medidas importantes para manter a serenidade.  É por meio dessa organização que a pessoa se prepara para enfrentar o dia e suas surpresas desagradáveis, tendo em mente, sempre, que é preciso flexibilidade.

Aqui vão algumas dicas para evitar o estresse:

Medite: é considerada um dos alívios mais imediatos contra a tensão. Todavia, tem seu valor somente para quem a aprecia e se encaixa em seu perfil. Uma pessoa muito elétrica não se dará bem com a prática, por exemplo.
Converse: discutir os problemas auxilia a superar os traumas causado por eles, já que o próprio ato de falar exige uma organização prévia do pensamento. Entretanto, remoer tópicos desagradáveis podem fazer com que o indivíduo reviva o fato ocorrido novamente. Por isso, os especialistas recomendam conversar com pessoas que sejam bons ouvintes e que busquem apenas aprofundar o debate.

Não durma nervoso: cada vez mais elementos interferem no equilíbrio do dia a dia. Se passar horas, que poderiam ser de sono, pensando nos problemas a probabilidade de acordar estressado é grande. Há estudos que relacionam um sono inadequado à secreção de hormônios como o cortisol, hormônio ligado ao estresse. Traçar um planejamento do que realizar ao amanhecer para solucionar a situação pode ser uma solução.

Viva em família: seus familiares acabam servindo como válvula de escape. Estudos comprovam que uma boa estrutura em casa reduz a inquietação excessiva. A relação com os bichinhos de estimação também entram aí. Na Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, pesquisadores observaram que, durante uma atividade aflitiva, voluntários colocados ao lado do seu animal de estimação apresentavam a frequência cardíaca e a pressão sanguínea mais controladas.

Respirar é preciso: Ao longo da  vida a respiração vai ficando apressada. Por isso, usar e abusar do diafragma,  músculo responsável por encher e esvaziar os pulmões, ajuda a manter a paciência. Respirar profundamente oxigena as células cerebrais e serve como elemento tranquilizador.

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