segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Pontos e agulhas da acupuntura

A acupuntura, assim como qualquer outro tipo de tratamento, começa com uma consulta. O acupunturista irá lhe perguntar sobre seu histórico médico e quaisquer problemas que tiver naquele momento. 

Depois, ele irá lhe examinar e identificar o órgão relacionado ao seu problema. 

A seguir, ocorre o mapeamento dos pontos de pressão no meridiano apropriado, de acordo com o seu problema. 



Há doze meridianos principais que passam pelo corpo. Cada meridiano contém vários pontos de pressão. As agulhas precisam ser colocadas na área do problema imediato ou em pontos distantes, em outras partes do corpo.

Quando o acupunturista estiver pronto para começar seu tratamento, ele irá limpar os pontos desejados do seu corpo com álcool ou outro desinfetante, e então inserir de três a 15 agulhas na sua pele. A profundidade com que as agulhas entram varia de menos de 6 mm a 7,6 cm. As agulhas têm a espessura de um fio de cabelo e são feitas de aço inoxidável sólido. Pode ser que você sinta uma leve dor no momento em que as agulhas forem inseridas, mas após terem entrado, o desconforto deve passar. Algumas pessoas dizem que se sentem relaxadas durante a sessão de acupuntura. 

As agulhas permanecerão no seu corpo de 5 a 20 minutos. Enquanto elas permanecem na sua pele, o acupunturista pode girar, aquecer ou aplicar estímulos elétricos nelas.

A maior parte das pessoas passa por sessões semanais de acupuntura durante 12 semanas, embora o número de sessões possa variar, dependendo do problema que está sendo tratado. No início, pode ser que você deva realizar visitas mais freqüentes ao acupunturista, e à medida que os seus sintomas melhoram, as visitas se tornam menos freqüentes.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Clínica Reacciona presente na mídia, nas últimas semanas!

Nestas últimas semanas, os profissionais da Clínica Reacciona foram fontes de informação em matérias de diversos veículos de comunicação.

Entre os destaques estão a entrevista sobre a técnica da osteopatia para a Rádio CBN de Campinas, entrevista sobre lombalgia para a rádio Bandeirantes de Campinas, reportagem sobre enxaqueca na Gazeta de Piracicaba e no Portal Sentir Bem do UOL, entre muitos outros.

Vejam só:

Dia 05/02
Jornal A Tribuna de Santos com a matéria: "Coluna travada é problema para 70% dos brasileiros" 

Dia 08/02
Entrevista para a Rádio Bandeirantes de Campinas sobre os temas: Lombalgia e Osteopatia

Entrevista para a Rádio CBN de Campinas, também sobre a técnica da Osteopatia

Dia 08/02
Entrevista para a Rádio Educativa de campinas

Dia 11/02
Reportagem “Alivio Perigoso” na Gazeta de Piracicaba



E nos blogs:


Em breve, muito mais...aguardem! 

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Gorduras trans,vilã das dietas

Durante muitos anos, a gordura saturada foi considerada a grande vilã das doenças cardiovasculares. Agora, o olhar vigilante de médicos e nutricionistas volta-se contra uma prima dela, cujos efeitos podem ser ainda piores: a gordura trans. A gordura trans está no salgadinho de pacote, na batatinha frita das lanchonetes, fast food, na maioriadas margarinas, na pipoca de microondas, nos bolos e tortas industrializados e nas bolachas.

Assim como a gordura saturada, a trans aumenta os níveis de LDL, o mau colesterol que circula no sangue. Mas seu efeito nocivo vai mais além porque ela também diminui os índices do HDL, o bom colesterol. 

Uma das recomendações é de que os consumidores prefiram óleos de canola ou azeite de oliva. A margarina com baixo teor de gordura também é preferível à manteiga.

Uma forma de proteção é reduzir ou evitar o consumo de alimentos gordurosos que têm maior conteúdo de trans, como, óleos vegetais hidrogenados, presentes em bolos, doces, biscoitos, bolachas com cremes, certos sorvetes de massa e frituras comerciais.


 Todos os alimentos contendo gordura trans (gordura vegetal hidrogenada) são obrigados a trazer essa informação no rótulo, assim o consumidor poderá escolher melhor os alimentos para garantir uma dieta mais saudável.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Colesterol: quando é um perigo à nossa saúde

Um dos vilões em moda é o colesterol. Muito popular, este elemento da nossa alimentação também tem seu valor e precisa ser entendido como age em nosso organismo. Ele é nada mais que uma gordura e pode ser recebido pelo nosso corpo de duas maneiras, pelos alimentos de origem animal e como um produto fabricado pelo próprio fígado.

Sua função é fundamental para a vida. Ele age na composição da membrana que envolve todas as nossas células, e é necessário para a formação dos nossos hormônios sexuais, ácidos biliares e vitamina D. Além disso, circula por todo o corpo e não é solúvel no sangue e utiliza uma proteína, a lipoproteína, para se movimentar. Depois de fazer viagem do fígado para os tecidos o excesso deve ser eliminado.

Problemas

O excesso ocorre se a pessoa ingere alimentos que contenham colesterol em demasia, como carnes gordas e ovos, quando o fígado o produz demais ou o somatório dos dois.

Este excesso pode se depositar nas artérias endurecendo a parede e formando placas que gradualmente as entopem. E o processo pode gerar então, doenças como a arteriosclerose, isquemia cerebral e obstrução das veias das pernas.

As altas taxas de colesterol no organismo não mandam avisos prévios. Os sintomas só aparecem depois que as placas já se formaram. Para evitar que isto ocorra o ideal é fazer exames periódicos para que se possa controlar o nível de colesterol no organismo.
Tratamentos

Em alguns casos apenas uma dieta específica e equilibrada, à base de alimentos que ajudam a diminuir a dosagem de colesterol basta para manter os níveis aceitáveis

Exercícios físicos leves como, caminhadas e natação também auxiliam. Mas nem sempre é tão fácil corrigir o problema. Quando o aumento se deve a uma produção excessiva do fígado, há necessidade de uso de medicamentos indicados pelo endocrinologista.

Cuidados preliminares podem combater este risco do excesso. Exames periódicos a partir dos 20 anos de idade, correção de hábitos alimentares e uma melhor distribuição das refeições são fundamentais. Caso exista a necessidade de refeições fora de casa, o uso de pratos com pouca ou nenhuma gordura é o ideal.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Caminhada aliada à saúde

Muitas pessoas têm o hábito de caminhar, outras caminham apenas nos meses de verão para ficar mais em forma. Se você nunca experimentou, por que não começar agora?

A caminhada é um exercício aeróbico muito simples que não exige equipamentos ou locais específicos. A atividade é uma das poucas indicadas para todas as idades, pois o impacto nas articulações é pequeno.

Os benefícios de uma caminhada estão relacionados diretamente à melhora do sistema circulatório e respiratório. Na caminhada várias partes do corpo são trabalhadas, principalmente a panturrilha, as coxas e, em menor intensidade, o glúteo e o abdômen.

Alguns cuidados devem ser tomados para que a atividade seja eficiente. Os exercícios devem ser iniciados de forma moderada. Antes de começá-los, principalmente se a pessoa for sedentária, é necessário ter uma avaliação médica. De um modo geral, as pessoas sedentárias começam com 15 a 20 minutos de caminhada, 3 a 5 vezes por semana, aumentando semanalmente 5 minutos ao tempo de exercício, até atingir entre 40 e 60 minutos.

Usar roupas leves, um tênis apropriado e beber muito líquido também estão na lista de recomendações.

Melhor ainda se a caminhada for realizada em locais próximos à natureza. O visual ajuda a passar o tempo.

E então, vamos caminhar?


Fonte: Site Dicas do Timoneiro

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Síndrome das pernas inquietas

A síndrome das pernas inquietas (SPI) é uma doença neurológica que se caracteriza por sensações desagradáveis nos membros inferiores, associadas a uma necessidade urgente de movimentar-se, quando em repouso, para alívio dos sintomas. Freqüentemente, os pacientes que sofrem dessa síndrome queixam-se de percepções como: queimação, "fincadas", formigamento.

A principal característica da doença é o desencadeamento dos sintomas após o paciente ter deitado, ou às vezes, sentado. Como resultado, muitos pacientes apresentam problemas para dormir (insônia). Quando não é tratada, a doença acaba causando sensação de cansaço extremo e sonolência durante o dia, o que afeta a vida profissional e social do indivíduo acometido. Esses pacientes apresentam dificuldade de concentração, problemas de memória e para realizar as tarefas diárias.

Quais os sintomas mais comuns?

As pessoas com essa síndrome apresentam sensações desconfortáveis nos membros inferiores, principalmente quando sentados ou deitados, acompanhados de um desejo intenso de movimentar-se. Essas sensações são sentidas profundamente no membro, entre o joelho e o tornozelo. Raramente, os sintomas podem acometer, também, os pés, as coxas e os membros superiores. Na maioria das vezes, os sintomas são sentidos nos dois membros.





Em grande parte dos casos, a causa da doença é desconhecida. Em quase metade dos casos, o paciente relata que outras pessoas na família apresentam os mesmos sintomas, o que sugere algum fator genético envolvido. Os pacientes com história familiar tendem a ser mais jovens ao início dos sintomas e apresentam evolução mais lenta.

Nos outros casos, alguns fatores parecem estar associados ao desenvolvimento da síndrome, embora ainda não se saiba se eles realmente são causadores:
  • Indivíduos com níveis baixos de ferro no organismo ou anemia podem ter um maior risco de desenvolver essa síndrome. A correção da deficiência de ferro associa-se à melhora dos sintomas;
  • Algumas doenças crônicas parecem associar-se à síndrome, como a insuficiência renal, o diabetes mellitus, a doença de Parkinson. O tratamento dessas doenças geralmente leva à melhora dos sintomas da SPI;
  • Em algumas mulheres, a síndrome surge durante a gestação, principalmente no último trimestre, tendo melhora até a quarta semana após o parto;
  • Algumas medicações podem piorar os sintomas: medicamentos usados contra as náuseas e vômitos, anticonvulsivantes, antipsicóticos, antialérgicos.
Foi relatado também que a cafeína, o cigarro e o álcool podem piorar os sintomas, em pacientes predispostos ao desenvolvimento da síndrome.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Dores musculares e cãibras

As cãibras são contrações involuntárias e, quase sempre dolorosas, dos músculos. Elas são comuns e podem ser solucionadas simplesmente alongando-se o músculo afetado.



As principais causas das cãibras e dores musculares incluem:

• Reumatismo

• Tensão e estresse

• Estiramentos, fadiga muscular, exercícios intensos

• Desequilíbrios nas concentrações de sais minerais no organismo (p.ex.: desidratação, diminuição nas reservas de cálcio, magnésio ou potássio)

• Gravidez

• Hipotireoidismo

• Alcoolismo

• Problemas renais

• Certos medicamentos e drogas (p.ex.: captopril, enalapril, estatinas, cocaína)

• Abscessos e outras doenças infecciosas associadas à febre


A maioria dos casos de cãibras e dores musculares é benigna e termina desaparecendo espontaneamente. Contudo, é recomendável que você procure avaliação profissional se:

• A dor muscular persistir por mais de 3 dias

• A dor for muito intensa e não possuir uma causa óbvia

• Você estiver apresentando sinais de infecção, como inchaço ou vermelhidão nas redondezas do local da dor

• Você apresentar algum tipo de problema na circulação sangüínea na área afetada (p.ex.: varizes de grosso calibre nas pernas)

• Você estiver com urticária, vômitos, falta de ar ou febre associada à dor

• A dor muscular estiver associada ao início ou aumento da dose de certos medicamentos (p.ex.: estatinas).


• A maioria dos casos de cãibras pode ser solucionada simplesmente alongando-se o músculo afetado.

• Analgésicos, compressas frias (nas primeiras 24-72h do início da dor) e mornas (após 72h do início da dor), massagens leves e fisioterapia (principalmente com exercícios de alongamento) costumam resolver a imensa maioria dos casos.

• Enquanto estiver sentido dor, evite erguer pesos e atividades físicas aeróbicas de alto impacto (p.ex.: correr, pular, saltar, chutar, etc).

• Manter um bom padrão de sono e utilizar técnicas para reduzir o estresse (p.ex.: yoga e meditação) também são ferramentas valiosas para reduzir a dor.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Lesões entre adeptos da musculação

O número de pessoas que querem entrar em forma cresceu rapidamente, mas o efeito negativo da atividade física é que cada vez mais pessoas estão tendo lesões ósseas, nos tendões e nos músculos.

Isso porque pesquisadores descobriram que as lesões relacionadas à prática de musculação, que exigiram tratamento de pronto-socorro, aumentaram em 35 % entre 1978 e 1998. Cerca de 1 em 4 destas lesões ocorreu devido ao mau uso ou abuso de equipamento de musculação.
Alguns grupos de idade são de interesse, pois foi detectado entre eles um grande aumento de lesões. Homens com mais de 65 anos tiveram um aumento de 303 % e mulheres entre 45 e 65 anos tiveram um aumento de 281 % no número de lesões relacionadas à musculação.

Muitas pessoas de meia idade têm hoje a consciência dos benefícios de se levantar pesos, como forma de combater a osteoporose; isto tem levado mais pessoas nesta faixa de idade a praticarem a musculação.

O número de lesões é maior entre pessoas que fazem exercícios em casa, o que poderia sugerir a necessidade da presença de um treinador ou parceiro, para diminuir a chance de lesão.

O estudo identificou também que crianças pequenas, especificamente meninos com 4 anos ou menos, são um grupo que está muito vulnerável a acidentes traumáticos causados por equipamentos de musculação.


Muito mais pessoas têm equipamentos em casa e os pais não têm noção do risco de acidentes entre as crianças. É importante manter os pesos e o equipamento de musculação longe delas para evitar acidentes.

Por isso, fica aí um alerta: a prática da musculação é importante, desde que seja feita sob acompanhamento de um treinador!

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Um pouco sobre bursite

O ombro possui grandes bolsas (bursas) para movimentos livres de atrito entre os tendões e seus tecidos subjacentes. Cada uma delas poderá inflamar-se, porque você esteve usando o ombro de forma errada durante alguma atividade ou devido a uma lesão num tendão ou em alguma das outras estruturas articulares, que causou irritação.

Toda vez que você move o ombro de modo a contrair ou irritar a bolsa inflamada há uma reação de dor. No topo do ombro, a bursite provoca dor quando você estende o braço lateralmente ou quando o volta para frente com a palma da mão virada para baixo. Estando a bursite localizada na parte posterior do ombro, a dor se manifesta pela torção do braço em ambas as direções. Pode haver também uma sensação de “mordida” num determinado ponto do movimento do ombro.


É difícil distinguir a dor da bursite e a de um estiramento de músculo ou tendão. A principal diferença é que a segunda se manifesta pelo acionamento ou alongamento do músculo, ao passo que a primeira está relacionada com o movimento do ombro, mesmo estando você completamente relaxado, por exemplo, se deixa os braços oscilarem à deriva na superfície da água numa piscina. A bursite pode tornar-se mais dolorosa, se o problema se agravar, mas a dor será sentida sempre no mesmo lugar, toda vez que a bolsa é contraída numa posição que a irrite.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

O que é a artrite reumatóide?

A artrite reumatóide (AR) é uma forma comum de artrite (artr: articulação; iti: inflamação) que produz inflamação no revestimento das articulações, causando calor, inchação e dor na articulação. A artrite reumatóide tende a persistir durante muitos anos, afeta comumente diferentes articulações do corpo e pode causar danos em cartilagens, ossos, tendões e ligamentos das articulações.

Nos Estados Unidos, aproximadamente 1 por cento da população, cerca de 2,1 milhões de pessoas, padecem de AR. Qualquer pessoa pode contraí-la, inclusive crianças e idosos. A doença varia de uma pessoa para outra. No entanto ela pode começar no período inicial da idade adulta. Entre as pessoas com AR, as mulheres superam os homens numa proporção de 3 para 1. A doença se apresenta em todos os grupos étnicos e em todas as partes do mundo.



Uma forma importante de distinguir a AR de outros tipos de artrite é a observação do padrão das articulações afetadas. Por exemplo, a AR afeta o punho e muitas das articulações da mão, mas, em geral, não afeta as articulações que estão mais próximas das unhas. Pelo contrario, a osteoartrite, um tipo de artrite mais comum, afeta mais freqüentemente as articulações mais próximas das unhas que outras áreas da mão.

Outras articulações que podem ser afetadas pela AR são cotovelos, ombros, pescoço, mandíbula, quadris, joelhos, tornozelos e pés. A coluna geralmente é poupada, excetuando-se a região do pescoço.

As pessoas com AR têm ambos os lados do corpo afetados simetricamente. Ou seja, se as articulações da mão direita estão inflamadas, é provável que algumas articulações da mão esquerda também estejam.

O padrão geral das articulações afetadas, juntamente com certos resultados de exames de laboratório, torna possível que o médico possa distinguir a AR de outras doenças.


Ainda não se conhece a causa da AR. No entanto, o sistema imunológico desempenha um papel importante na inflamação e no dano que a AR ocasiona nas articulações. O sistema imunológico é a defesa do organismo contra bactérias, vírus e outras células estranhas. Na AR, o sistema imunológico funciona incorretamente e ataca as próprias articulações do corpo e outros órgãos.

Na AR, as células do sistema imunológico se deslocam do sistema vascular e invadem os tecidos das articulações, causando inflamação. O líquido que contém as células inflamadas se acumula na articulação. As células imunológicas e inflamatórias, presentes no tecido e no líquido da articulação, produzem muitas substâncias como enzimas, anticorpos e outras moléculas (citosinas), que atacam a articulação e podem lesá-la.


Os genes desempenham um importante papel no desenvolvimento da AR. No entanto, os genes que se associam com a AR não são herdados de uma forma simples ou direta; ou seja, não se transmitem diretamente de pais a filhos. Os genes criam uma tendência a aumentar o risco de desenvolver AR. 

De fato, muitas pessoas com estes genes não sofrerão nunca de AR. Alguns genes que influenciam na tendência a desenvolver AR incluem os que controlam o funcionamento do sistema imunológico. Na atualidade, os cientistas estão realizando investigações para aumentar nossa compreensão sobre estes genes, assim como de outros fatores (como infecções, lesões, mudanças hormonais e fatores ambientais) que podem conduzir ao aparecimento da AR.


Muitos médicos e cientistas crêem que a AR poderia se desencadear como conseqüência de uma infecção, embora isto ainda não tenha sido demonstrado até o momento. A artrite reumatóide não é contagiosa. É possível que um germe comum, a que quase todo o mundo está exposto, faça com que o sistema imunológico reaja de forma anormal em indivíduos susceptíveis de contrair AR.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Quedas: fator de traumas de coluna

Os traumas de coluna vertebral podem gerar seqüelas irreversíveis e, em determinadas situações e dependendo da gravidade do problema, pode levar a pessoa à morte. As quedas, principalmente de idosos, ainda correspondem às principais causas de traumas de coluna no Brasil.

Dados sobre internações hospitalares do SUS (Sistema Único de Saúde) do ano de 2000 a 2005 revelam que em 40% dos casos, o trauma de coluna foi causado por quedas. Na seqüência aparecem os acidentes de trânsito (23%), seguido de outros acidentes (20%) e, por fim, as tentativas de homicídios (6%).

A maioria dos traumas relativos às quedas acontece quando as pessoas caem da própria altura, ou seja, não cai de uma altura maior (degrau, escada, cadeira, bancos).


 Estudos revelam que 16% dos traumas afetam a medula e são os mais graves e com maior risco de morte, enquanto quase 30% das internações acontecem devido à fratura na coluna cervical, que pode deixar a pessoa tetraplégica. Na maior parte dos casos a região atingida é a lombossacral, na base da coluna, que possui conseqüências menos graves.

Atenção

Um problema grave e que afeta muitos jovens durante os meses mais quentes do ano é a lesão por mergulho em águas rasas, responsável por 12% dos traumas por quedas. Esta prática aumenta muito durante o verão, já que muitos aventureiros viajam e se arriscam mais. Um agravante destes acidentes se deve à ingestão de álcool também, que estimula a adrenalina dos viajantes. Para evitar eventuais problemas como este, é recomendado, sempre, verificar a profundidade do local antes de mergulhar.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

RPG para atletas

A fisioterapia iniciou dentro do esporte com o objetivo de tratar lesões adquiridas pelos atletas durante os treinamentos e competições. Porém, com o desenvolvimento de novas técnicas, a fisioterapia passou a ter um papel fundamental na prevenção dessas lesões.


A RPG (Reeducação Postural Global), por exemplo, é muito utilizada como uma forma de prevenção de lesões e conscientização corporal de atletas, que apresentam em comum uma carga de treinamento acentuada. Entre eles temos nadadores, triatletas e maratonistas, principalmente. A maioria dos atletas que procuram os serviços de um fisioterapeuta relata alguma dor que limita o treinamento.

Geralmente a dor pode ser tratada e o atleta volta ao treinamento. Porém em um curto espaço de tempo esse mesmo atleta pode retornar ao consultório com a mesma queixa. Dessa forma, a RPG possibilita um trabalho onde ao mesmo tempo em que a dor é tratada, o corpo também ganha um cuidado especial. Por isso, é uma ferramenta importante na prevenção das dores e lesões musculoesqueléticas, já que a maioria dessas lesões ocorre por uma biomecânica irregular.

As principais alterações posturais são: anteriorização de cabeça, protusão de ombros, hiperlordose lombar, rotação interna ou externa de membros inferiores, encurtamento de musculatura posterior de membros inferiores e tornozelo. Essas alterações são analisadas durante avaliação no consultório e treinamento de cada atleta. Depois de coletados os dados, é traçado um perfil de cada um e iniciado um trabalho com segurança.

O atleta aprende a utilizar toda a sua capacidade pulmonar e manter uma postura mais próxima do ideal, para que durante seus treinos, diferentes grupos musculares trabalhem em harmonia evitando assim desvios posturais e desgastes articulares. O tratamento leva em média 6 meses dependendo da capacidade de aprendizado de cada atleta e tem como objetivo proporcionar uma melhora na qualidade de treinamento e vida

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Musculação protege o cérebro

Pesquisas demonstram que, já a partir dos 25 anos, o cérebro inicia um processo gradual e lento de declínio cognitivo, ou perda de desempenho, que evolui com a idade. Na população idosa, o declínio cognitivo já é um importante assunto de saúde pública e a manifestação clínica desse declínio, são as quedas. Idosos com comprometimento cognitivo caem duas vezes mais do que os que não possuem.

Um estudo pesquisou o efeito em idosos de um treino de resistência de 12 meses no desempenho cognitivo e risco de quedas. Seus resultados mostraram que o treino realizado uma ou duas vezes por semana melhorou o desempenho, principalmente as características de atenção seletiva e solução de conflitos.

 
Após a conclusão deste estudo, os participantes foram acompanhados durante mais um ano. Idosos que participaram do programa de exercícios de resistência conseguiram manter os benefícios cognitivos e tiveram menos quedas, gerando economia para o sistema de saúde.

O estudo contou com 155 mulheres com idades entre 65 a 75 anos. O treino de resistência foi feito em aulas de 60 minutos utilizando um aparelho para as pernas  e pesos livres. Dentro dos que faziam o treino de resistência, havia um subgrupo que treinava uma vez por semana e outro que treinava duas vezes por semana. Esse grupo foi comparado a um grupo de controle que fazia treino de tonificação e equilíbrio duas vezes por semana, realizando exercícios de alongamento, amplitude de movimento, fortalecimento básico e equilíbrio, bem como de técnicas de relaxamento.

Surpreendentemente, o grupo que conseguiu sustentar os benefícios cognitivos foi o que treinava apenas uma vez por semana, ao invés de duas. Os autores do estudo especulam que este grupo provavelmente foi mais bem sucedido em manter o mesmo nível de atividade física obtido no estudo original.

Este estudo mostra mais uma vez que um corpo em forma está diretamente relacionado com um cérebro em forma. Em todas as idades, exercitar o corpo beneficia o cérebro. O treino aeróbico é geralmente associado a um melhor desempenho cognitivo, mas o interessante é que este novo estudo mostra que a musculação também pode ser adicionada à nossa lista de exercícios.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Praticando hidroginástica

A prática de atividade física de maneira adequada confere grandes benefícios ao organismo, já que promove estímulo cardíaco, pulmonar, muscular e contribui também para o bem-estar psicológico. Essas questões são verdadeiras para indivíduos de qualquer faixa etária, principalmente aqueles que se encontram na chamada 3ª idade, pois precisam de renovação constante e estímulo à aprendizagem, ao raciocínio e à alegria e o prazer de viver.

As atividades físicas aquáticas provaram ser eficaz no desenvolvimento e manutenção das potencialidades físicas e também orgânicas. Um componente desse grupo de atividades é a hidroginástica, que vem cada vez mais ganhando adeptos por todo o mundo. Segundo alguns especialistas, os exercícios aquáticos são mais divertidos, agradáveis, eficazes, estimulantes, cômodos e seguros. Além disso, também melhoram a força muscular, a flexibilidade articular e o equilíbrio, reduzindo a incidência de quedas e o risco de fraturas.


Benefícios

Na hidroginástica, o principal objetivo é o condicionamento cardiovascular e muscular, por meio do treinamento em flexibilidade, coordenação motora e relaxamento. Segundo especialistas, a hidroginástica é extremamente eficaz no combate ao estresse, além de contribuir para uma melhor qualidade de vida dos indivíduos.

Dentro da água, o indivíduo tem uma sensação de redução no peso, o que reduz de maneira importante à tensão nas articulações. Com isso, os exercícios realizados dentro da água são desenvolvidos com maior facilidade, aumentando o rendimento do aluno e possibilitando a prática de atividade por um período de tempo maior. Como o impacto é reduzido, as dores e os espasmos musculares pós-atividades praticamente não ocorrem. 

Um benefício bastante agradável da hidroginástica é a massagem proporcionada pela água, por meio da pressão e da resistência. Isso garante um efeito suave sobre a musculatura, ajuda a aumentar a circulação periférica de sangue e alivia as tensões.

A hidroginástica, quando praticada de maneira adequada e regularmente, permite uma melhora em todos os componentes do condicionamento físico, que são:

• Componente Aeróbico: melhorando a capacidade cardiovascular e pulmonar;

• Componente de Força Muscular;

• Componente de Resistência Muscular;

• Componente de Flexibilidade;

• Componente de Composição Corporal: relaciona-se à relação entre a massa magra e a quantidade de gordura.

Outra vantagem importante da hidroginástica é que ela é uma das poucas atividades que podem ser realizadas por indivíduos com pouco ou nenhum condicionamento físico. Com isso, pessoas de qualquer idade, inclusive gestantes, podem praticá-la. Nas gestantes, a hidroginástica ajuda na prevenção das dores lombares e cervicais e aumenta a circulação nas pernas, facilitando o parto e o período de recuperação.

Recomendações
• Comece com o básico. Procure uma piscina limpa, segura e bem cuidada; a temperatura da água deve ser confortável (entre 28-29°C).

• A equipe de professores deve ser bem treinada, não basta que sejam nadadores e salva-vidas.

• Em geral, as aulas são versáteis e seguras, existindo tipos de aulas específicos para determinados grupos de indivíduos.

• Dentro da piscina, é importante que você se sinta confortável e seguro para que aprenda os fundamentos básicos; o instrutor deve estar atento ao ritmo do aluno.

• Conhecer os seus objetivos e comunicá-los ao seu instrutor é de extrema importância, devendo ser levados em conta para que as aulas sejam proveitosas.

Texto adaptado do site UOL boa saúde

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Terapia com cavalos

Dizem que o cachorro é o melhor amigo do homem. No entanto, para algumas pessoas, o cavalo é que desempenha esse papel. 

São muitos os benefícios da terapia homônima, que usa o animal em uma abordagem interdisciplinar, nas áreas de saúde, educação e equitação, para auxiliar pessoas com deficiência ou necessidades especiais.

De acordo com pesquisas, as vantagens do contato com eqüinos vão ainda mais longe! 

Estudos comprovam melhoras não só em indivíduos com hemiplegia (tipo de paralisia geralmente causada por hemorragias cerebrais), lesões na medula e paralisias cerebrais, como também nos que sofrem de alergias diversas e asma.




A terapia atinge músculos, coluna vertebral, reflexos e posturas, além de trabalhar com o exercício dos conceitos de concentração, disciplina e paciência. 

Mais do que problemas de ordem física, o tratamento, que sempre deve ser feito por profissionais especializados, ainda auxilia pessoas com síndrome de Down, esclerose múltipla, autismo e transtornos do déficit de atenção.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

O cérebro precisa voltar à escola?

Essa é aquela época do ano em que todas as crianças, adolescentes e a maioria dos jovens voltam às aulas após um longo período de férias. 

Mas e aqueles adultos que estão há muito tempo longe da escola? Seus cérebros também se beneficiariam se voltassem às aulas? Será que seus cérebros velhos teriam condições de aprender e reter esse aprendizado?

  
É claro que sim! Por ser tentador olharmos apenas para as falhas que o cérebro na meia idade costuma cometer, como não se lembrar de onde colocou as chaves do carro ou do nome de uma pessoa, deixamos de perceber como ele se tornou mais capaz com o tempo. Nos últimos anos, cientistas compreenderam melhor como o cérebro envelhece e confirmaram que ele continua a se desenvolver ao longo de toda a vida.

E como explicar esses eventuais lapsos de memória? Muito do que você aprendeu pode não estar perdido, mas escondido em algum lugar. São as tais situações em que a pessoa não consegue se lembrar de algo que ela tem certeza que sabe, aquelas conhecidas como “está na ponta da língua”. Pesquisas mostram que esses incidentes podem ser atribuídos em parte às conexões nervosas (sinapses) que se enfraquecem com a falta de uso ou com a idade.

Porém, pesquisas recentes têm trazido notícias animadoras. É que o cérebro, ao longo da meia idade, se torna melhor para reconhecer a idéia geral de uma situação. Se mantido em boa forma, o cérebro pode continuar a desenvolver caminhos que ajudam seu dono a reconhecer padrões e, consequentemente, ver significados e até soluções muito mais rápido do que uma pessoa mais jovem.

O truque é encontrar maneiras de manter as conexões do cérebro em boas condições e estimulá-las a crescer. O cérebro possui plasticidade e continua a mudar, não se tornando maior, mas adquirindo mais complexidade e permitindo uma compreensão mais profunda. Os educadores dizem que, para adultos, o ideal é desafiar os próprios conceitos que eles tanto trabalharam para criar quando jovens. Com um cérebro já cheio de caminhos bem definidos, os adultos devem “chacoalhar um pouco suas sinapses” confrontando pensamentos contrários aos seus e desafiando suas percepções de mundo.

Estes desafios, desde que lhe forcem a sair da sua zona de conforto, são a melhor maneira de manter o cérebro em forma e desenvolvê-lo. Vale de tudo, desde aprender um novo idioma a fazer um novo caminho para o trabalho. Quanto mais variados forem os desafios, melhor. 

E lembre-se que nunca é tarde para começar!

Texto retirado do Portal da Fisioterapia

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Vaidade ameaçada


Ele é adorado pelas mulheres e algumas delas simplesmente não o dispensam, mas a maioria dos médicos e pesquisadores é unânime em condená-lo como um vilão à saúde dos joelhos. O salto alto causa polêmica e é freqüentemente apontado como causador de lesões no joelho, tendinite e artrite (a inflamação das articulações), entre outros. Salto do tipo agulha, bico fino, escarpin... A lista de calçados que podem trazer problemas para a saúde feminina é grande e mostra que a vaidade pode custar caro.

Os principais sintomas da má escolha do calçado incluem dores, torções e fraturas, além de outros males menores como calosidades e deformidades nos dedos. Estruturalmente, os joelhos de homens e mulheres não apresentam diferenças. Mas, no caso delas, os problemas nos pés são quatro vezes mais freqüentes e a incidência de artrite, duas vezes mais comum a partir dos 65 anos de idade. Além disso, estima-se que mais de 3% da população mundial com idade acima de 55 anos sofra de dores fortes em conseqüência de artrite no joelho. 




Segundo especialistas, as mulheres já têm uma tendência natural a ter joelhos valgos (voltados para dentro, em forma de “x”), o que contribui para a inclinação da patela, um pequeno osso em forma de pirâmide que se articula com o fêmur e protege a articulação do joelho. Associado ao uso de saltos altos, isso favorece o desgaste da patela. Os saltos altos e finos são ainda piores, já que a mulher tem de andar com os joelhos flexionados e se equilibrando, o que exige mais esforço tanto da patela como do fêmur. 

Entre os melhores recursos para a prevenção está optar pelos calçados do tipo anabela, que são mais baixos (com cerca de 4 centímetros). O resultado estético pode não ser o mesmo, mas, em termos de saúde e bem estar, essa mudança vale a pena. Outra boa prática é alongar periodicamente os músculos da coxa e da panturrilha, de modo geral, é possível dizer que, quanto mais altos e finos forem os saltos, mais danos eles causarão à saúde. Como não existe sapato ideal, uma boa saída é optar pelas plataformas. Elas são mais uniformes e por isso distribuem melhor o peso do corpo.

Dica:

Andar com o calçado na loja para verificar se oferece bom equilíbrio. Priorize o conforto que o modelo propicia, e não sua aparência. Opte por modelos com o solado macio. Sapatos com saltos e bicos quadrados proporcionam mais estabilidade e conforto. Guarde os saltos agulha e escarpins para ocasiões especiais. Eles não proporcionam boa estabilidade e facilitam as torções de joelho ou tornozelo. 

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Clínica Reacciona na mídia!

A Clínica Reacciona já está colhendo os frutos de muito trabalho! E o resultado é o reconhecimento!

Buscando sempre oferecer um serviço de qualidade, atender e esclarecer as mais diversas dúvidas que permeiam as áreas da Osteopatia e Fisioterapia, os profissionais da clínica marcaram presença na mídia, nestas últimas semanas!

O assunto foi destaque nas rádios Você, de Americana, e Metropolitana, de Mogi Mirim, com entrevistas ao vivo, feitas com os nossos profissionais.

Além disso, nossas matérias também estiveram presentes na internet. Clique nos links para ler na íntegra.





Site Bagarai, página Ciência e Saúde, 31/01/2011


Página de Saúde do Portal Fator, 01/02/2011

Portal Segs, 01/02/2011

Aguardem! Em breve, muito mais novidades da Recciona na mídia, pra vocês!

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Tendão de Aquiles

Uma lesão no tendão de Aquiles é muito comum, principalmente quando falamos de um esporte como a corrida, que tanto solicita a função do músculo da panturrilha. Estima-se que 11% de todas as patologias de corredores estão relacionadas ao tendão de Aquiles.

É um grande e calibroso tendão que se localiza atrás do tornozelo, ligando os músculos da panturrilha ao osso do calcanhar. Ele fornece força na fase de impulso, pois sua função é levar a ponta do pé para baixo, ou seja, nos ajuda ficar na ponta do pé (flexão plantar) ou saltar.


É formado por um tecido inelástico, composto, na sua maior parte, por colágeno, porém é pobre em suprimento sanguíneo. São as fibras colágenas que dão resistência às trações sofridas pelo tendão.

Durante a corrida ou atividades que incluem saltos, o tendão de Aquiles sofre forças de tensão repetidas por contração e estiramento dos músculos da panturrilha, e isso pode facilitar o aparecimento de lesões por falta de oxigênio (hipóxia).

Uma lesão no tendão de Aquiles pode causar desde um processo degenerativo ou inflamatório até uma ruptura, parcial ou total. A inflamação no tecido que envolve o tendão é chamada de paratendinite. Já a inflamação ou degeneração sofrida pelo próprio tendão é conhecida popularmente como tendinite de Aquiles (atualmente conhecida por tendinose de Aquiles).

Sinais e sintomas

Os sintomas podem acometer somente um lado ou bilateralmente. A dor geralmente se localiza de 2 a 6 cm acima do calcanhar.

Como estamos falando sobre lesões do tendão de Aquiles e estas incluem desde um processo inflamatório numa fase inicial até uma lesão completa do tendão, é importante salientar que os sintomas podem ser parecidos, apesar das lesões se diferenciarem, como nos casos das tendinoses e rupturas parciais. Por isso, é importante a consulta com um especialista para que seja feito um diagnóstico correto e um tratamento adequado.

No caso de uma lesão aguda os sintomas se manifestam com as seguintes características:

- Dor no tendão durante os exercícios. Melhora com o repouso. A dor aparece gradualmente durante os exercícios, podendo até diminuir ou desaparecer ao longo da corrida. 

- Edema (inchaço) sobre o tendão.

- Vermelhidão sobre a pele, no local da lesão.

- O atleta pode sentir um rangido quando pressiona seu dedo no tendão ou move seu pé.

- As dores experimentadas na fase aguda da patologia tendem a desaparecer após um aquecimento antes da corrida, mas retornam quando a atividade é interrompida.

A tendinose ou ruptura crônica é uma condição difícil de tratar, particularmente em atletas mais velhos que parecem sofrer mais desta patologia. Porém, se não tratada, os sintomas pioram até ficar impossível correr.
Os sintomas são parecidos com a fase aguda, só que mais presentes ou intensos:

Nos casos de ruptura do tendão, o atleta poderá sentir um estalo que, muitas vezes, se descreve como uma sensação de ter levado uma pedrada na panturrilha ou um chute (síndrome da pedrada). Nos casos de ruptura total haverá impossibilidade de levantar o calcanhar do solo quando em pé ou de fazer o movimento como de acelerar quando sentado ou deitado. E no exame físico se percebe um "defeito" no local onde ouve a ruptura do tendão.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Mania de estalar os dedos

Estalar os dedos também tem seu lado ruim. Os estalos influenciam na produção e na composição do líquido interno das juntas, o que pode causar engrossamento, dor, perda de flexibilidade e de força nos dedos. Os efeitos ainda se agravam ao fazer desta ação um hábito.

Estudos revelaram não existir ligação aparente entre o estalo de articulações e a artrite. Entretanto, pessoas que têm o hábito de estalar os dedos apresentaram outros danos, como lesão nos tecidos moles e da cápsula articular, além de diminuição da força. 



Essa lesão provavelmente resulta do alongamento rápido e repetido dos ligamentos. A mesma pesquisa relatou evidências de aumento da mobilidade da articulação, logo depois de ser estalada. Costas, joelhos, cotovelos e todas as outras articulações de movimentação, estão sujeitas ao mesmo tipo de manipulação que os dedos. Assim como para os dedos, é provável que ocorra alguns efeitos prejudiciais à saúde após os estalos dessas articulações. Portanto, o relaxamento por meio do estalo da coluna e de outras articulações deve ser feito por profissionais especializados, já que para estes ossos os danos podem ser ainda piores.

Outros profissionais que também cuidam destes casos, como reumatologistas e ortopedistas, advertem sobre os riscos dos movimento repetitivos a que são submetidos os dedos. Desta forma, o uso destes em prol da música, esportes ou simplesmente para datilograr oferece uma forte tendência a apresentar estes problemas citados.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...